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MANEJO DO MOFO-BRANCO NA CULTURA DO FEIJÃO
nov 4, 2020
O feijão de terceira safra, conhecido como feijão de inverno é cultivado entre os meses de abril e outubro na região de Cerrado no Brasil Central, abrangendo parte dos Estados do Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins. Trata-se de cultivos conduzidos predominantemente sob irrigação via pivô-central.
Um dos principais patógenos do feijoeiro é o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum). Este fungo é de difícil controle pois forma estruturas de sobrevivência chamadas de escleródios que permanecem no solo e podem servir de fonte de inóculo por vários anos.
Nesse sistema de produção, a temperatura amena associada à dias curtos e alta umidade do solo devido a irrigação, favorece a germinação carpogênica dos ecleródios (apotécio), potencializando a disseminação do patógeno pelo vento a longas distâncias causando a doença. Inicialmente, os sintomas da doença são observados após a floração, progredindo com lesões aquosas em folhas, caules, ramos e vagens infectadas. Logo, é possível observar a formação de micélio cotonoso com coloração branca a castanha amarelada e presença de escleródios pretos (GÖRGEN, 2009).
Reduzir a fonte de inoculo é uma das principais estratégias no manejo deste patógeno. Agentes de controle biológico como o Trichoderma asperellum colonizam os escleródios comprometendo a sua capacidade de germinação, reduzindo a capacidade propagativa do fungo.
O Quality foi o primeiro fungicida microbiológico registrado para mofo-branco pelo MAPA, fabricado a partir de uma cepa exclusiva de Trichoderma asperellum (SF 04), altamente concentrado e com excelente tecnologia de formulação que garante sobrevivência e vigor dos esporos. Através do hiperparasitismo atua diretamente por ações enzimáticas em hifas e estruturas de resistência (escleródios) de fungos patogênicos, digerindo e inativando sua capacidade de infectar as plantas.
Além disso, por apresentar alta competência rizosférica ele coloniza o sistema radicular das plantas protegendo-as do ataque de patógenos que causam podridões radiculares.
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